Egressos

Ana Paula Silva Dias – egressa – mestrado

Ana Paula Silva Dias - egressa

 

Concluí meu mestrado em 2016 pelo Programa de Pós-Graduação em Estudos Linguísticos, Literários e Tradutológicos em Francês do Departamento de Letras Modernas da FFLCH. Concentrei-me no tema da escrita acadêmica e do ensino-aprendizagem da língua francesa por meio de gêneros textuais. A experiência da Pós-Graduação foi muito desafiadora e, ao mesmo tempo, transformadora; elaborar um curso sobre escrita acadêmica, pensando em atividades que permitissem o desenvolvimento dos alunos, contribuiu muito para a minha formação enquanto pesquisadora, mas também, como professora. Atuando hoje como professora de francês, me valho dessa experiência na elaboração de minhas aulas e de atividades que tenham como objetivo permitir o desenvolvimento dos alunos.

 

 

 

Arthur Marra de Oliveira – egresso – mestrado

Arthur Marra

 

Atualmente trabalho como professor de francês e coordenador de uma escola de francês em São Paulo, a École Québec. 
O que estudei no mestrado influencia diretamente o que eu faço hoje: dar aulas, elaborar sequências didáticas, formar professores. Assim como a participação no grupo de pesquisa, a formação de professores pelo programa PAE (Programa de Aperfeiçoamento ao Ensino), enfim, as ações voltadas para o ensino de línguas e para a formação de professores foram essenciais para minha formação enquanto docente.

 

 

Christine Janczur – egressa – mestrado

ChristineEm 2015 concluí meu Mestrado em Letras, no Departamento de Letras Modernas, apresentando uma dissertação em Tradução do Francês, sob orientação da Profa. Dra. Adriana Zavaglia, intitulada “Apresentação de uma tradução comentada da Introdução e da Primeira Parte de Introduction à l’étude de la médecine expérimentale de Claude Bernard: do projeto à realização”. Tanto a graduação no Francês quanto o Mestrado na Tradução do Francês foram fundamentais para o projeto que desenvolvo atualmente e os dez anos que ali passei foram anos em que aprendi muito e desenvolvi minhas atividades rodeada de bons amigos e de excelentes professores, num ambiente produtivo e acolhedor. Ao ingressar na Letras, eu já possuía uma graduação anterior em Biologia, por isso escolhi trabalhar no mestrado com um projeto em que eu pudesse aproveitar os conhecimentos da minha primeira formação. Por isso, meu projeto envolveu a tradução do livro de um médico francês do século XIX, considerado um clássico na área. Ao terminar a graduação, encontrei num projeto de História da Ciência e Ensino uma forma de mais uma vez aliar a tradução do francês à Biologia, desta vez mudando o foco do projeto para o conteúdo científico. Atualmente, estou em vias de terminar meu doutorado com um projeto de tradução do francês que deverá resultar num texto de interesse para a História da Ciência acessível ao público lusófono, com o intuito de que seja utilizado como ferramenta, no ensino da Biologia, que ensine a forma como é e como vem sendo construída a ciência ao longo do tempo (o que chamamos de compreensão da Natureza da Ciência). Tenho muito a agradecer a todos aqueles que fizeram parte do meu percurso na FFLCH, tanto no aprendizado da língua francesa como nos caminhos da tradução. Reservo uma gratidão especial à minha orientadora, sempre tão presente, que me forneceu as ferramentas para que eu pudesse cumprir meu projeto. É a essa formação, enfim, que devo a base de todo o conhecimento que me possibilitou trabalhar hoje com a tradução de textos científicos de interesse da História da Ciência, voltada para o Ensino.

 

Grace Alves da Paixão – egressa – doutorado

Grace Alves da Paixão

Cursei o Bacharelado e a Licenciatura em Letras na USP nas habilitações Português e Francês. Nos anos finais da graduação, desenvolvi uma pesquisa de Iniciação Científica sob a orientação da Prof.ª Dr.a. Gloria Carneiro do Amaral, o que me encorajou a realizar pesquisa de Mestrado na área de Poesia Francesa e, posteriormente, no Doutorado, a enveredar pelas relações literárias entre França e Brasil. Antes de concluir a pesquisa, fui admitida em concurso público para trabalhar como professora de Língua e Literatura Francesa na Universidade Federal do Espírito Santo, cargo que ocupo atualmente. A USP foi responsável pela minha formação como professora e pesquisadora. Nessa instituição aprendi o valor de uma educação pública, gratuita e de qualidade.​

 

 

 

Luiza Guimarães – egressa – mestrado

 

Marcos da Costa Menezes – egresso – mestrado

Marcos da Costa MenezesMinha formação na pós-graduação iniciou-se em 2012, logo após eu ter finalizado a graduação em Letras, e foi a experiência com a Iniciação Científica que me despertou o interesse em continuar os estudos na pós. Finalizei o mestrado em 2015, e hoje posso dizer seguramente que os estudos feitos na pós-graduação fizeram toda a diferença em minha vida pessoal e profissional. Minha pesquisa centrou-se na atuação do professor de francês língua estrangeira (FLE), começando a investigação nos documentos que orientam o trabalho desse profissional e indo até as dificuldades enfrentadas por ele em seu contexto de trabalho (verificando aí os impedimentos, as dificuldades e também os fatores em comum, mesmo quando se trata de contextos de trabalho totalmente diferentes). A pesquisa teve um aspecto formativo que englobou não somente os participantes, mas também a mim como profissional, uma vez que também atuo como professor desde o fim da graduação. Em minha atuação como professor de língua portuguesa na rede municipal de ensino consigo aplicar muito do que aprendi em meu processo formativo; além disso, sou também professor de FLE em uma escola de idiomas. Ter contato com formação de professores no mestrado despertou o meu interesse em continuar fazendo esse trabalho, por isso em 2019 prestei concurso e fui aprovado para atuar como coordenador pedagógico na rede municipal de São Paulo (SME PMSP).

 

 

Marion Celli – egressa – doutorado

Marion Celli Quando, ainda na graduação, incerta de minhas preferências acadêmicas, escolhi a disciplina optativa “Introdução aos Estudos Tradutológicos”, jamais imaginaria que um dia tais “estudos tradutológicos” se tornariam a porta de entrada para o mundo da pesquisa. Da iniciação científica ao doutorado, sob a perspectiva da tradução, foram as relações entre as línguas e a linguagem que mais me inquietaram, discussão aprofundada em minha tese “O desafio de pensar a linguagem nos estudos da tradução: uma proposta da tradução como operação enunciativa” (2020). Minha formação acadêmica foi fortalecida pela participação em grupos de pesquisa, apresentações em congressos, organização de eventos e oportunidades de bolsa para estudar e representar nossa universidade no exterior (Universidade do Porto e Université Sorbonne nouvelle - Paris 3). Os anos como aluna da pós-graduação também foram fundamentais para meu crescimento profissional. Durante o mestrado, por exemplo, a experiência como monitora da Área de Estudos Linguísticos, Literários e Tradutológicos em Francês no ano da França no Brasil (2009) proporcionou experiências únicas que levo até hoje para a minha carreira, em que atuo, desde 2012, como professora de inglês (ELT) em colégios (Cambridge Certification).

 

 

 

Priscila Aguiar Melão – egressa – mestrado

priscila aguiar melão

 

Em 2014 defendi minha dissertação de mestrado de tema O gênero textual anúncio publicitário no ensino do FLE, através do Programa de Pós-Graduação em Estudos Linguísticos, Literários e Tradutológicos do Francês, pelo Departamento de Letras Modernas da FFLCH. Atualmente, trabalho na área de Marketing Digital Francês e a minha pesquisa foi extremamente importante ao me orientar em um novo caminho profissional, afinal, a análise do gênero textual anúncio  publicitário em língua francesa e a criação de material didático estão vinculadas ao  conteúdo de marketing que preciso criar em francês.
Além disso, continuo atuando como professora particular de língua portuguesa para estrangeiros e, também, de língua francesa.

 

 

 


Raphael Araujo – egresso – doutorado

Raphael AraujoApós concluir a graduação com bacharelado e licenciatura em Português e Francês pelo USP, iniciei meu mestrado sobre os Cadernos de Albert Camus, escritor que havia sido tema da minha Iniciação Científica. No meio do caminho da pesquisa, acabei me deparando com referências a um projeto de ensaio inacabado e decidi pesquisar os manuscritos a fundo em Aix-en-Provence, na França. Minha pesquisa se tornou um doutorado defendido no final de 2017. Ao longo dos anos, publiquei um pouco mais de uma dezena de artigos no Brasil e no exterior, editei revistas acadêmicas, traduzi alguns textos e livros do francês para o português, dentre os quais o romance Irene de Pierre Lemaître (Universo dos Livros), O pequeno príncipe (Universo dos Livros) e os primeiros Cadernos de Albert Camus (Hedra). Depois de concluir o doutorado, trabalhei por dois anos na Aliança Francesa de São Paulo, onde me tornei professeur référent de uma de suas unidades. Deixei a Aliança em 2019 para me integrar à equipe de professores de língua e literatura do Brazilian Program da escola Avenues São Paulo, onde trabalho atualmente. Ao longo do ano de 2020, com o retorno da obra A Peste à lista dos livros mais lidos, contribuí com diversas matérias e entrevistas para veículos acadêmicos e da mídia em geral, como o jornal O Nexo, a revista Cult e a BBC News Brasil. 

 

 

Renata Añez de Oliveira – egressa – mestrado

Após o fim da minha graduação e licenciatura em Letras Francês-Português (em 2008) buscava realizar pesquisa na área de aquisição da linguagem e decidi entrar na carreira acadêmica a fim de estudar o assunto. Em 2010 realizei uma disciplina de pós como aluna especial, ou seja, sem ainda efetivamente ter ingressado no programa e após ter finalizado o curso ingressei na pós-graduação em 2011. Esse curso me possibilitou conhecer um viés de teorização sobre ensino de línguas por gêneros textuais, que embasa em grande parte diversas diretrizes no país para o ensino de línguas, seja materna ou estrangeira. Dessa forma pude começar a realizar meu projeto de estudar a aquisição da linguagem, pois com o auxílio de minha orientadora pude realizar a elaboração de uma sequência de atividades e estudar, com base na teoria adotada, de que forma os estudantes se apropriaram ou não do que havia sido proposto nessa sequência. Para realizar o estudo o processo foi instigante e desafiador pois teve diversas etapas com a possibilidade de realização de um curso piloto para aprimoração das atividades propostas e finalmente aplicação de atividades em um curso final para coleta de dados  e estudo dos textos dos alunos. Com essa experiência na pós-graduação sinto-me preparada para realizar novos estudos relacionados ao ensino e aprendizagem de línguas e contribuir para o avanço de perspectivas na área. As disciplinas cursadas na pós-graduação e o trabalho realizado em pesquisa me possibilitaram ter uma visão ampliada do longo e complexo trabalho de ensino e do quão consciente do que propõe o professor precisa ser, da necessidade de se ter autonomia nas escolhas que faz e nas atividades que quer propor, sem depender necessariamente dos livros didáticos como norteadores do seu trabalho.
No meu trabalho atual, que é o de professora de francês no centro de línguas do município de Jundiaí (desde 2013), a experiência na pós-graduação me auxiliou exatamente a ter uma maior autonomia na proposta de atividades, a ter conhecimento sobre os diferentes elementos que compõem o processo de ensino e aprendizagem de línguas, de modo a poder favorecer a dinâmica professor-aluno e aluno-professor, certamente possibilitando melhores resultados nesse processo. A pós-graduação contribuiu imensamente para uma maior qualidade na realização de meu trabalho atual principalmente porque o ambiente da pós-graduação na interação com os colegas, as disciplinas realizadas com professores especialistas, os cursos de extensão em que pude realizar a pesquisa na época, além da orientação de pesquisa que tive, me permitiram amadurecer profissional e academicamente de modo a consolidar meu repertório como professora e pesquisadora do ensino e aprendizagem de línguas